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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A caminho da luz - 1

   É impressionante como a vida anda em ritmo acelerado, o mundo gira em Dó maior, tão grave quanto suas idéias inatas, que somente salvam-se pelo caráter experimental de criar outras idéias, que serão absorvidas tão rápido quanto o próprio mundo.
   Cada ser tem seu obliquo mundo pessoal, onde o pensar é solto, e toma formas inesperadas, às vezes com ângulos soltos, outras com ângulos fechados, tal qual, uma borboleta em meio a um tufão. Um tufão de acontecimentos, como foi o século passado.
   Mas mesmo com essa confusão de gafanhotos pensantes, eu tinha qua seguir em frente, um aventureiro nato, afinal nasci da barriga de minha mãe, uma senhra distinta que criara cinco filhos com a mais pura honestidade, uma mulher de peito e de coragem saltando de seus olhos observadores de coruja.
   Passei por tremenda anestesia mundial, digo isso, pois o mundo, e também o meu próprio mundo não tinha mais valor, a profssão, deixa pra depois, os estudos, deixa pra depois, a familia, deixa pra depois, os amigos, deixa também para depois, o que naquele momento eu iria ganhar, em me preocupar comigo e por consequinte com esse mundo pueirilll.
   A forma mais inesperada de atingi-lo era eu me ferir, como numa guerra que por um destino cruel sobra somente o traidor para salvar o rei, estava eu a tentar me matar, os gramideos eram cinzas agora, e as nuvens que antes eram doce agora são poluição visual, a atrapalhar meus cegos olhos claros, conquistados depois da grande bomba, é lógico que ela foi solta muitos anos antes mas seus efeitos são sentidos até hoje nos cérebros frágeis pela coragem conquistada a merçe de muitas lutas sangrentas entre meu coração e minha razão.
   Realmente o mundo anda muito agitado, e o que antas era 24 agora não passa de 16, momentos esses que continuam e sempre continuaram, pois o mundo, ahhhhh!.

  O  MUNDO NÂO PARA...

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