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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Nossa Sociedade


   Deus em toda sua sabedoria fez o homem para viver em sociedade, deu-lhe o livre-arbítrio, a palavra e outras faculdades para que se façam as relações. Conseqüentemente o homem busca instintivamente a sociedade, assim um ser ajuda seu irmão e o irmão ajuda mais um homem, contribuindo assim para o progresso.
   O isolamento ou "inquietude intima", trará desconforto ao espírito e uma provável estagnação evolutiva, nós crescemos ansiosamente querendo ser adequados e certos para o mundo, pois acreditamos que não somos suficientemente bons para sermos amados pelo que somos. Por isso procuramos desesperadamente igualar-nos a uma imagem que criamos como deveríamos ser. O esforço metódico para sustentar essa versão idealizada é responsável por grande parte dos nossos problemas de relacionamento conosco e com os outros, geradores da solidão. O ser idealizado é uma fantasia mental, é uma imitação inflexível. Podemos fazer uma analogia com uma pessoa que sofre de anorexia, por mais que se veja no espelho, ela sempre se verá feia, isso somente é possível porque adotamos padrões super rígidos, impossíveis, e alimentamos o orgulho, acreditando sermos onipotentes, superiores.
   Deus em sua misericórdia deu ao homem oportunidade de conviver em família, é ela que nos ajuda a sermos pessoas melhores. O homem tem como destino o progresso sempre, os laços sociais são necessários para a evolução do ser pensante, estimula a sua moral e seu intelecto e os de família estreitam os laços sociais. Um relaxamento nos laços afetivos familiares seria um agravamento do egoísmo, mas a relação em questão não pode exagerar, o apego familiar de um modo inconveniente para nossa moral e evolução gera doenças de ordem psicológicas e desajustes, para isso a reencarnação nos ajuda nesse caminho rumo a independência.

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