||| º || º Como falar, assim... º || º |||

   Hoje eu tive um sonho, uma atmosfera linda, não havia persevejos pelo caminho, na verdade não existia nada, e sabe foi um dos melhores momentos pelo qual passei, somente eu comigo mesmo. Andava, e andava, como uma gaivota machucada a voar por debaixo da terra.

   Não sei muito bem quando começou, mas foi intenso, profundo, seco...

   ACORDEI e descobri o SOL a me beijar as pernas, suadas, pelo seu Calor, ou talvez fosse a ESTRELA a acordar pelo calor de meus beijos, és uma dúvida decorrente de meu ultimo suspiro matinal.

   Me assustei com tamanha devoção do meu ser, ha alguma coisa que eu nem sabia mais o que é, ou quem é, então, uma lágrima seca ascendera a luz apagada, brilhando todo o ambiente com a mais vivida e colorida escuridão.

   A luz cegava meus olhos, não dava mais para ver seu livro da vida, agora ele estava em acervo secreto, quem o pusera ali?, somente eu podia folheá-lo e ler suas magnificas curvas, aquelas entre a ponta do seu fio de cabelo ao dedo do seu pé. 

   E eu li de novo seu overbooking, todos eles, não sobrou nada, eu engoli tudo, por mais que tentasse pular, ele desceu, apesar de sua gosma e aparência esverdeada e seu coaxar, ele não estava mais ali, senti saudades de seus barulhos e movimentos a derrubar e quebrar todas as coisas lá em casa.

   Lembra de quando acordamos por causa de nossa briga, prolongada até as 3hrs da madruga. Eu lembro, acordei com um imenso sorriso na minha testa, meus dentes cerravam meus neurônios e resplandeciam para todo o seu elo perdido.

   Hoje eu tive um sonho, uma atmosfera infinda, inexistiam caminhos, apenas minha assas a voar, e se trannsformar em canetas pueris, onde por brincadera antipueris, escreveu besteiras sobre um sobre maluco, de desertos a navegar em sentimentos enxarcados de um oceano de lágrimas, sentava-me e escrevia. Lembrava, e lembrava, como uma topeira a voar no espaço.