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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Uma futura doce realidade

   Estranho, ontem sonhei que chegava até as estrelas, e era você que me levava, incansavelmente me dizia que era nossas energias entrelaçadas que nos dava a leveza necessária para subir em sonhos doces e tornar o irreal em tato.
   Estranho, subíamos como plumas sobre pétalas de rosas, as mesmas que dei a ti, bom, deves conhecer bem elas, eu espalhei por toda nossa vida, trilhando um caminho, onde apenas alguns espinhos nos incomodarão, somente para nos fazer acreditar que aquele sonho é real.
   Posso ainda sentir em meu corpo as ondas de teu mar e o seu sorriso a iluminar minha manhã, tal qual monges, meditaremos sobre a vida, nos religaremos em atos simbolicamente escolhidos por nós para dar o tom de nossa única melodia.
   Lembro-me que mesmo no mais profundo breu espacial, ainda, podia observar o contorno de seu cabelo, longo e encantador, mágicos e atrevidos, a me prender em suas amarras, na qual ninguém ousaria me tirar.
Seguindo seus passos já posso ver um abismo enorme, uma queda até seus braços, um desarme para minhas noites tempestuosas, vividas até reparar em sua dócil face.
   A vida é como rio, passamos por muitas pedras e pontes, cores e densidades, mas é impossível voltar, andar contra o fluxo, é impossível separar,  no final as gotas se arranjam e se rearranjam, criando uma teia divina.
   Seguir seus olhos me faz lembrar das águas que percorreram meus sentidos, me fazem lembrar que o Sol vai sempre brilhar, e seus raios invadirão meu quarto, me acordarão e como rede, sou pescado pelas gotas de seu pensamento, pela sua teia divina cósmica e singular.
   Sabe! Eu sonhei, e acho que continuo sonhando, pois agora posso sentir seu cheiro ao meu lado, como oxigênio, eu respiro e sou sugado, até seu brilhoso universo, e como mágica te vejo ao meu lado.
   Toda de branco, num vestido meio azulado, sorriso no rosto e seu sensual abraço, acorda minha manhã, e me faz ver o quanto a vida é bela, e que temos que fazer por merecer, Olimpo foi bom comigo, me deu de presente o seu mais puro abrigo, como em folhetins me beija, me ama, me acorda e me chama.
   Escuta! Os meus sentidos estão no espaço, você me leva até lá, acho que me perdi em seus lábios, não sei voltar, não volto por que não quero, ao seu lado meu sorriso não é amarelado, minhas piadas tem graça e você me sente num entrelace apaixonado.
   Veja-me agora, o sonho é real, e vôo, vôo sem me cansar, levito sem me apoiar, te beijo em chamas, corro o perigo, volto, me olhas e me ama.

Um comentário:

  1. cristiane coelho borges23 de dezembro de 2011 às 05:00

    À cada plavra lida, meu coraçõa acelerava, como pode conseguir tamanho feito,
    de fazer sentir importante o mais insignificante, e de perceber que o insignificante significa muito, ainda bem que voce respira, ainda bem que voce vive !!!! Parabéns, realmente surpreendente.

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