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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Algo acontece


O ar resplandece em forma de leves raios minhas expectativas nada pueris, meus medos se formam em escala geométrica, tal qual, mapa estrelar das linhas traçadas pelo nosso bom Deus.

Sinto que a decisão antes tomada, realmente foi acertada, todos que lhe cercam à escondem atrás de uma cama de poeira, que cansada, tu deitas.
Estafada, deixa que todos a influenciem, todos os cantos, que antes pontiagudos, se mostram arredondados atrás de seus disfarces, se mostram a ti como queridos de pelúcia, onde a faca é mais importante que a obra.
Nada se faz para convencê-la, que o que acreditas, não passa de palavras semiabertas rumo às inverdades, mestres da distorção, jogam-te em câmaras espelhadas que somente se fazem representar pelas ideias que lhe fazem pensar.
Sêmolas da desgraça a choverem no entrelaçamento de nossos destinos, fizeram com que eu fizesse o reverso dos antônimos incorretos, sem arrependimento, meu presente se desfaz de seu laço para fazermos acreditar que há chances de consertar os conceitos de contrários.
Ouros encobertos pelos erros de nosso pretérito mais que perfeitamente dedicados à nos unirmos, não nos venciam só por carrancas medievais inconformadas pelo nosso aprendiz amor.

Demonstraram o quanto, unidos, podemos atrapalhar planos mundiais da destruição dos povos sábios, o quanto caminharíamos ao bem maior, se estivéssemos no mais profundo oceano de equilíbrio, a harmonia fica presente quando nossos ideais se sobrepõe aos imperfeitos passos que damos um ao lado do outro, podemos um dia estar em rumos de sentidos contrariados pelos nossos passos, mas nunca a ovelha se perderá do rebanho, para sempre estaremos no igualitário destino.
Estrelas sopram palavras de esperanças rumo ao desconhecido futuro de nossas ações, atos do acaso a provisoriamente fechar as persianas de nosso bendito lar.

A causa continua a dar consequências, nossos lírios se fazem amarelados, mas isso insignifica que não podemos despudorar o entrevero de tornar mais limpa a água que passa pela ponte de nossos corações.
Mistérios se apresentam e esclarecem o tédio das separadas mãos que se perpetuam no físico, mas não em nossos sonhos, moderados encontros fizemos ao som do luar da escola daqueles que um dia se enamoram pela vido do outro.
Orquídeas florescerão odores da benevolência, o sol raiará para aguar os lírios que agora desvirtuam, mas que poderosos ressurgirão para brilhar e criar novas naturezas.

Resultaremos os nossos passados, um dia poderemos concertar o que não esta quebrado, bagunçado por outros  cavaleiros, traidores da floresta, que cavalgam seus cavalos flamejantes alimentados por ofensas e rancor, retornaremos ao ponto de partida para em algum momento presenciar o redemoinho formando alianças com nossos, agora, bandidos, um dia caminharemos ao sabor de nosso florido saber, imersos no mar jardiresco de amor.

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