O que nos imita, o que nos move,
dizem que o caminho percorre nossos medos e aflige nossa coragem, realmente é
preciso muita sabedoria para entrar nesse novo velho mundo, onde os mesmo
caminhos antes percorridos aparecem tal qual fase de um jogo repetitivo.
Ter lucidez nos atuais dias de
guerra, silenciosamente, sangrenta, nos faz querer sair para dentro de nós, como
meninos melindrosos corremos para onde mais enfrentaremos o inimigo, e isso é perfeição
divina.
Tudo entra em acordo, quando
aceitamos as clausulas das leis imutáveis, uma vez ditas, aceitamos ser as
vitimas, ser caído no chão das amarguras, enfrenta a dor de um novo raiar dos
sóis que o seu pequeno planetinha tem a oferecer.
Chuva vem agora a molhar nossas
sementes, orvalhos da manhã a insistir no nosso gozo, prazeres a nos revigorar
nos planos sublimes do mundo terreno, temporal a nos guiar para o caminho das consequências
de nossas causas.
As flores brilharão rumo ao nosso
sorriso, dentes perfeitos da felicidade, é o despetalar que deixa o arbusto
mais forte, é rosa rara a nos dar a mão, agora, não estamos mais sozinhos,
estamos unidos no mesmo grito.
Ungidos da clave do amor, a
melodia soa como sorvete tomado rápido demais, entra na mente e não sai mais,
de olhares trocados, lhe beijo a face, de tombos e partidas, me mostro com mãos
fluídicas, suor vermelho a escorrer pela visão.
Loucura, simples devastação, o
que queremos é saber por qual ponte cairemos, pois só assim, mergulharemos no
mar do mundo, só assim buscaremos esquecer o passado de mentes intrínsecas para
ver o raiar de um novo amanhecer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentem aqui...