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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Ruas vibrantes, Avenidas contagiantes

Saímos e dançamos ao som de uma guerra silenciosa, ruas e avenidas tomadas por bastonetes, cotonetes violentos de uma língua afiadamente venenosa que insistia em se lançar sobre os colonos, nada mais importava, somente a honra de uma plantação ainda nem semeada.

Eram dizeres para todos os lados, principalmente para o lado interno de cada um, a paciência esgotara-se para, se os anjos assim quisessem, nunca mais voltar. Os gemidos pudemos ouvir a anos de distância, eram gritos de nossos pais a preocuparem se com nossas anarquias domésticas que tanto custava a nossas bocas, necessidade intermitente a disser quem era o herói recém-criado da imaginação coletiva de um homem só.

O mar se lançava pelos asfaltos de um campo cinza e sem cor, que agora estava vibrante, estava a criar rosas de lágrimas, flores do querer cidadânico, que desabrochavam a cada momento que emergia pelo ar o hino nacional.

Momento de rara beleza, baleias e golfinhos dançavam em pratos gigantes, profanavam palavras poéticas sobre determinação, ao fundo os gêmeos só olhavam a fim de fuxicar à mulher com o pano na cara, a cegueira deveria ser uma qualidade, porém , ainda é vitima de uma grave doença, 'Julgusparcialis domesticalentos', ela faz a cega ver e andar rumo a fuga de suas responsabilidades.

Grandes mentes se fizeram por pequenos gestos, gestos diários de um mundo que quer ser mudado, um pão sovado a duras surras de um povo recém-lançado a revolução, uma máquina a lavar nossas besteiras e erros pueris.

Todo tempo é tempo de se benzer na busca pelas suas ideologias, reza santa de uma democracia, movimento rítmico de dança republicana a lançar-se no espaço das marionetes obscuras.
Mentes poluídas a barrar o caminho alegre do bem estar, da sabedoria coletiva que quer evoluir e amadurecer, já chega de poderes tirânicos a satisfazer vontades nefastas de jugos nepotistas da cerne além-terra.


Caminhar, lutando, segurando o sangue de seus ideais, empunhando desejos de criar um novo eu coletivo, um herói sem dono, uma vida sem abandonos, tudo é possível no país da sacanagem levada a sério, o inacreditável torna santa solução possível à luz dos olhos dos filhos que não fogem e nunca fugirão a luta. 

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