Me sinto culpado, por perceber o cheiro das minhas sombras, que agora esvairidas, somem ao acaso da luz da vida, vou caminhando ao passo que o vento continua a trazer o cheiro suave e lento do meu mais profundo ser.
Me sinto culpado por tatear o infinito, cheiar o cheiro mais infimo, sempre tateando o intateavel, buscando com meus lábios soculentos por prazer latex, as energias que possam me favorecer, e refrescar meus pés cansados com um gole d'água.
Me sinto culpado por engulir o sabor mais amargo de meu ser, que por razões óbvias e desconhecidas faço a todo instante, que é participar desse processo digerindo minha parte material.
Me sinto culpado, por ver seus olhos flamejantes de amor e mesmo assim me recusar a olhar com mais impeto para sua mente sã e irriquieta a desejar meus ideais como se fosse andorinha a voar entre nuvens, bebericando gotículas de sal em pleno inverno da minha alma.
Me sinto culpado por sentir-me assim culpado e condenado a sempre me ver nos outros e identificar meus maiores erros, como um espelho d'agua e puxar-me para o fundo , uma forma de me sentir vivo,...!
MORRER...!!!
MORRER...!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentem aqui...